“Algumas das revelações fantásticas da neurociências deram a impressão de que segredos guardados a sete chaves por todos os mágicos do mundo começaram a ser exibidos a um publico embevecido, ávido por conhece-los. entretanto, dados fornecidos por ela própria afastam a possibilidade de substancias exógenas artificiais substituírem processos endógenos naturais induzidos por estados afetivos experimentados ao longo de uma vida de relações interpessoais. A neurociência não é capaz, por exemplo, de substituir a relação mãe-bebe, responsável pela formação da mente a partir de sua ação direta sobre neurotransmissores e circuitos neurais envolvidos na interação afetiva.”
(Andrade, Vitor Manoel. A Ação Terapêutica da psicanálise e a neurociência – O mundo freudiano como afeto e representação. São Paulo. Casa do Psicólogo, 2013. págs, 17-18)