Amor como abertura

“O amor é, frequentemente, compreendido como sentimento e, portanto, como preenchimento. No entanto, podemos compreendê-lo sob outro ponto de vista: como posição. Se tomarmos o que Winnicott descreve como estado de devoção da mãe por seu bebê, veremos que este estado é mais que um sentimento…O que caracteriza o estado de devoção  é o fato da mãe estar aberta ao seu bebê, preocupada com ele. Pode-se compreender o amor não só como um sentimento, mas como lugar e como posição. Neste vértice, o amor é acolhimento do Outro, o que significa um sair de si. Amar, neste modo de ver, é um escavar-se. Posição que se discrimina de um misturar-se com o outro, que é um fechamento da abertura ontológica.”
(Safra, Gilberto. Hermenêutica  na situação clinica – O desvelar da singularidade pelo idioma pessoal. p.32, São Paulo ,Edições Sobornost, 2006).

Psicóloga Ana Amorim de Farias

CRP 06/39859-9

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