“A caricatura do analista
eternamente silencioso, sugerindo que a análise se desenrola ao sabor da fala,
é uma visão incorreta. É uma caricatura errônea do nosso trabalho de analista e
lhe é nociva (…). Nós, analistas, trabalhamos ativamente, de uma forma que
não consiste simplesmente em deixar que a palavra surja. Quero dizer que temos
perspectivas, expectativas, objetivos, decepções, porque estamos na posição
muito precisa que podemos chamar ‘de política, de estratégica e de tática’,
como diz Lacan (…). É preciso dirigir o tratamento. É preciso assumir
inteiramente esse papel e, ao mesmo tempo, saber que o objetivo que queremos
perseguir, não o atingiremos dirigindo o tratamento.”
eternamente silencioso, sugerindo que a análise se desenrola ao sabor da fala,
é uma visão incorreta. É uma caricatura errônea do nosso trabalho de analista e
lhe é nociva (…). Nós, analistas, trabalhamos ativamente, de uma forma que
não consiste simplesmente em deixar que a palavra surja. Quero dizer que temos
perspectivas, expectativas, objetivos, decepções, porque estamos na posição
muito precisa que podemos chamar ‘de política, de estratégica e de tática’,
como diz Lacan (…). É preciso dirigir o tratamento. É preciso assumir
inteiramente esse papel e, ao mesmo tempo, saber que o objetivo que queremos
perseguir, não o atingiremos dirigindo o tratamento.”
(J.-D. Nasio, in Como
trabalha um psicanalista?, Editora Jorge Zahar, págs. 7,8 e 9)
trabalha um psicanalista?, Editora Jorge Zahar, págs. 7,8 e 9)