“Lowen (1980) estabelece uma relação entre o medo de viver e o de morrer. Se a vida é ser, por que temos tanto medo dela? No relato dos casos
que menciona em seu livro, observamos um paradoxo, ou seja, quando o
indivíduo está mais cheio de vida, fica mais consciente da morte e do
desejo de morrer. Viver plenamente com as emoções é se arriscar. Para
não sofrer, a pessoa pode se “amortecer”, não sentir mais, mas também não conseguirá viver. Segundo Lowen, toda tensão crônica no corpo decorre de um medo da vida, um medo de se soltar, um medo de ser. Quando o sujeito vai recuperando a sua vitalidade no processo psicoterápico, abre o caminho para o estado de dor que havia suprimido. Ativa-se o caminho da sensação de morte, mas também se está a caminho da vida.”
que menciona em seu livro, observamos um paradoxo, ou seja, quando o
indivíduo está mais cheio de vida, fica mais consciente da morte e do
desejo de morrer. Viver plenamente com as emoções é se arriscar. Para
não sofrer, a pessoa pode se “amortecer”, não sentir mais, mas também não conseguirá viver. Segundo Lowen, toda tensão crônica no corpo decorre de um medo da vida, um medo de se soltar, um medo de ser. Quando o sujeito vai recuperando a sua vitalidade no processo psicoterápico, abre o caminho para o estado de dor que havia suprimido. Ativa-se o caminho da sensação de morte, mas também se está a caminho da vida.”