Soberanias

O tempo tudo perece
Não há prece, crença ou jura que desfaça essa realidade
Olho para cima
Vejo
O soberano
Manchado de cinza seu azul insiste em dizer algo
Tento ouvir em vão
O tempo ao falar a verdade ensurdece
No silêncio das horas
A solidão diz do fim do dia
Do amor
Da vida
Durmo o sonho
morte
antecipada.
Ana A. Farias
24.11.2012

Psicóloga Ana Amorim de Farias

CRP 06/39859-9

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