As teorias psicodinâmicas vêem o comportamento como o produto de forças psicológicas que interagem dentro do indivíduo, freqüentemente fora de seu estado de consciência. Freud baseou-se na física de sua época para cunhar o termo psicodinâmica. Assim como a termodinâmica é o estudo do calor, da energia mecânica e da transformação de um em outro, a psicodinâmica é o estudo da energia psíquica e de sua transformação e manifestação no comportamento. Os teóricos dessa linha discordam entre si a respeito da natureza exata de tal energia psíquica. Alguns, como Freud, remontaram-na aos impulsos sexuais e agressivos; outros, como Karen Horney, consideram-na enraizada na luta do individuo em lidar com sua dependência. Todos eles, porem, compartilham a idéia de que os processos inconscientes determinam primariamente a personalidade e podem ser mais bem compreendidos dentro do contexto de desenvolvimento do ciclo vital.
Algumas partes da teoria psicodinâmica, especialmente a visão de Freud da sexualidade feminina estão ultrapassadas. Os cinco pontos a seguir, entretanto, são centrais a teorias psicodinâmicas e sobrevivem a todos os testes do tempo (Westen, 1998).
Como poderemos ver, esses cinco pontos estão implícitos no trabalho da maioria dos teóricos psicodinâmicos.
MORRIS, Charles G. Introdução à Psicologia. Tradução de Ludmilla Lima e Maria S. Duarte Paptista. São Paulo: Prentice Hall, 2004. Pág. 344 a 348